Este blog é um diário de bordo das minhas experiências profissionais e particulares como professora. Espero que seja um norte para muitos navegantes!
domingo, 27 de maio de 2012
O ALCORÃO
O Alcorão
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A BÍBLIA SAGRADA
A Bíblia Sagrada
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A HISTÓRIA DO XADREZ
A História do Xadrez
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A ARTE CULINÁRIA NA BAHIA
A Arte Culinária na Bahia
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HISTÓRIA DA MÍDIA SONORA
História da Mídia Sonora
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A CARTA DE PERO VAZ DE CAMINHA
A Carta
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sexta-feira, 25 de maio de 2012
REFORMA E CONTRA REFORMA
Reforma e Contra-Reforma
No início do século XVI, a mudança na mentalidade das sociedades europeias repercutiu também no campo religioso. A Igreja, tão onipotente na Europa medieval, foi duramente criticada.
A instituição católica estava em descompasso com as transformações de seu tempo. Por exemplo, condenava o luxo excessivo e a usura.
Além disso, uma série de questões propriamente religiosas colocavam a Igreja como alvo da crítica da sociedade: a corrupção do alto clero, a ignorância religiosa dos padres comuns e os novos estudos teológicos.
As graves críticas a Igreja já não permitiam apenas consertar internamente a casa. As insatisfações acumulram-se de tal maneira que desencadearam um movimento de ruptura na unidade cristã: a Reforma Protestante.
Assim, a Reforma foi motivada por um complexo de causa que ultrapassaram os limites da mera contestação religiosa. Vejamos detalhadamente algumas dessas causas.
Novas interpretações da BíbliaCom a difusão da imprensa, aumentou o número de exemplares da Bíblia disponíveis aos estudiosos, e um clima de reflexão crítica e de inquietação espiritual espalhou-se entre os cristãos europeus. Surgia, assim, uma nova vontade individual de entender as verdades divinas, sem a intermediação dos padres.
Desse novo espírito de interiorização da religião, que levou ao livre exame das Escrituras,nasceram diferentes interpretações da doutrina cristã. Nesse sentido, podemos citar, por exemplo, uma corrente religiosa que, apoiada na obra de Santo Agostinho, afirmava que a salvação do homem seria alcançada somente pela fé. Essas ideias opunham-se à posição oficial da Igreja, baseada em Santo Tomás de Aquino, pela qual a salvação do homem era alcançada pela fé e pelas boas obras.
Corrupção do CleroAnalisando o comportamento do clero, diversos cristãos passaram a condenar energicamente os abusos e as corrupções. O alto clero de Roma estimulava negócios envolvendo religião, como, por exemplo, a simonia (venda de objetos sagrados) tais como espinhos falsos, que coroaram a fronte de Cristo, panos que teriam embebido o sangue de seu rosto, objetos pessoais dos santos, etc.
Além do comércio de relíquias sagradas, a Igreja passou a vender indulgências (o perdão dos pecados). Mediante certo pagamento destinado a financiar obras da Igreja, os fiéis poderiam "comprar" a sua salvação.
No plano moral, inúmeros membros da Igreja também eram objeto de críticas. Multiplicavam-se os casos de padres envolvidos em escândalos amorosos, de monges bêbados e de bispos que vendiam os sacramentos, acumulando riquezas pessoais.
Esse mau comportamento do clero representava sério problema ético-religioso, pois a Igreja dizia que os sacerdotes eram os intermediários entre os homens e Deus.
Nova ética religiosaA Igreja católica, durante o período medieval, condenava o lucro excessivo (a usura) e defendia o preço justo. Essa moral econômica entrava em choque com a ganância da burguesia. Grande número de comerciantes não se sentia à vontade para tirar o o lucro máximo nos negócios, pois temiam ir para o inferno.
Os defensores dos grandes lucros econômicos necessitavam de uma nova ética religiosa, adequada ao espírito capitalista comercial. Essa necessidade da burguesia foi atendida, em grande parte, pela ética protestante, que surgiu com a Reforma.
Sentimento nacionalistaCom o fortalecimento das monarquias nacionais, os reis passaram a encara a Igreja, que tinha sede em Roma e utilizava o latim, como entidade estrangeira que interferia em seus países. A Igreja, por seu lado, insistia em se apresentar como instituição universal que unia o mundo cristão.
Essa noção de universalidade, entretanto, perdia força à medida que crescia o sentimento nacionalista. Cada Estado, com sua língua, seu povo e suas tradições, estava mais interessado em afirmar as diferenças do que as semelhanças em relação a outros Estados. A Reforma Protestante correspondeu a esses interesses nacionalistas. A doutrina cristã dos reformadores, por exemplo, foi divulgada na língua nacional de cada país e não tem latim, o idioma oficial da Igreja católica.
Contra-ReformaA Reação católica contra o avanço protestante
Diante dos movimentos protestantes, a reação inicial e imediata da Igreja católica foi punir os rebeldes, na esperança de que as ideias reformistas não se propagassem e o mundo cristão recuperasse a unidade perdida. Essa tática, entretanto, não obteve bons resultados. O movimento protestante avançou pela Europa, conquistando crescente número de seguidores.
Diante disso, ganhou força um amplo movimento de moralização do clero e dereorganização das estruturas administrativas da Igreja católica, que ficou conhecido comoReforma Católica ou Contra-Reforma. Seus principais líderes foram os papas Paulo III (1534-1549), Paulo IV (1555-1559), Pio V (1566-1572) e Xisto V (1585-1590)
Um conjunto de medidas forma adotadas pelos líders da Contra-Reforma, tendo em vista deter o avanço do protestantismo. Entre essas medidas, destacam-se a aprovação daordem dos jesuítas, a convocação do Concílio de Trento e o restabelecimento da Inquisição.
Ordem dos JesuítasNo ano de 1540, o papa Paulo III aprovou a criação da ordem dos jesuítas ou Companhia de Jesus, fundada pelo militar espanhol Inácio de Loyola, em 1534.
Inspirando-se na estrutura militar, os jesuítas consideravam-se os "soldados da Igreja", cuja missão era combater a expansão do protestantismo. O combate deveria ser travado com as armas do espírito, e para isso Inácio de Loyola escreveu um livro básico, Os Exércitos Espirituais, propondo a conversão das pessoas ao catolicismo, mediante técnicas de contemplação.
A criação de escolas religiosas também foi um dos instrumentos da estratégia dos jesuítas. Outra arma utilizada foi a catequese dos não-cristãos, com os jesuítas empenhando-se em converter ao catolicismo os povos dos continentes recém-descobertos. O Objetivo era expandir o domínio católico para os demais continentes.
Concílio de TrentoNo ano de 1545, o papa Paulo III convocou um concílio (reunião de bispos), cujas primeiras reuniões foram realizadas na cidade de Trento, na Itália. Ao final de longos anos de trabalho, terminados em 1563, o concílio apresentou um conjunto de decisões destinadas a garantir a unidade da fé católica e a disciplina eclesiástica.
Reagindo às ideias protestantes, o Concílio de Trento reafirmou diversos pontos da doutrina católica, como por exemplo:
I. a salvação humana: depende da fé e das boas obras humanas. Rejeita-se, portanto a doutrina da predestinação;
II. a fonte da fé: o dogma religioso tem como fonte a Bíblia (cabendo à Igreja dar-lhe a interpretação correta) e a tradição religiosa (conservada e transmitida pela igreja). O papa reafirmava sua posição de sucessor de Pedro, a quem Jesus Cristo confiou a construção de sua Igreja;
III. a missa e a presença de Cristo: a Igreja reafirmou que n ato da eucaristia ocorria a presença de Jesus no Pão e no Vinho. Essa presença real de Cristo era rejeitada pelos protestantes.
No ano de 1231, a Igreja católica havia criado os tribunais da Inquisição, que, com o tempo, reduziram suas atividades em diversos países. Entretanto, com o avanço do protestantismo, a Igreja reativou, em meados do século XVI, a Inquisição. Esta passou a se encarregar, por exemplo, de organizar uma lista de livros proibidos aos católicos, o Index librorum prohibitorum. Uma das primeiras relações de livros proibidos foi publicada em 1564.
O Concílio de Trento determinou, ainda, a elaboração de um catecismo com os pontos fundamentais da doutrina católica, a criação de seminários para a formação dos sacerdotes e manutenção dos celibatos sacerdotal.
No início do século XVI, a mudança na mentalidade das sociedades europeias repercutiu também no campo religioso. A Igreja, tão onipotente na Europa medieval, foi duramente criticada.
A instituição católica estava em descompasso com as transformações de seu tempo. Por exemplo, condenava o luxo excessivo e a usura.
Além disso, uma série de questões propriamente religiosas colocavam a Igreja como alvo da crítica da sociedade: a corrupção do alto clero, a ignorância religiosa dos padres comuns e os novos estudos teológicos.
As graves críticas a Igreja já não permitiam apenas consertar internamente a casa. As insatisfações acumulram-se de tal maneira que desencadearam um movimento de ruptura na unidade cristã: a Reforma Protestante.
Assim, a Reforma foi motivada por um complexo de causa que ultrapassaram os limites da mera contestação religiosa. Vejamos detalhadamente algumas dessas causas.
Novas interpretações da BíbliaCom a difusão da imprensa, aumentou o número de exemplares da Bíblia disponíveis aos estudiosos, e um clima de reflexão crítica e de inquietação espiritual espalhou-se entre os cristãos europeus. Surgia, assim, uma nova vontade individual de entender as verdades divinas, sem a intermediação dos padres.
Desse novo espírito de interiorização da religião, que levou ao livre exame das Escrituras,nasceram diferentes interpretações da doutrina cristã. Nesse sentido, podemos citar, por exemplo, uma corrente religiosa que, apoiada na obra de Santo Agostinho, afirmava que a salvação do homem seria alcançada somente pela fé. Essas ideias opunham-se à posição oficial da Igreja, baseada em Santo Tomás de Aquino, pela qual a salvação do homem era alcançada pela fé e pelas boas obras.
Corrupção do CleroAnalisando o comportamento do clero, diversos cristãos passaram a condenar energicamente os abusos e as corrupções. O alto clero de Roma estimulava negócios envolvendo religião, como, por exemplo, a simonia (venda de objetos sagrados) tais como espinhos falsos, que coroaram a fronte de Cristo, panos que teriam embebido o sangue de seu rosto, objetos pessoais dos santos, etc.
Além do comércio de relíquias sagradas, a Igreja passou a vender indulgências (o perdão dos pecados). Mediante certo pagamento destinado a financiar obras da Igreja, os fiéis poderiam "comprar" a sua salvação.
No plano moral, inúmeros membros da Igreja também eram objeto de críticas. Multiplicavam-se os casos de padres envolvidos em escândalos amorosos, de monges bêbados e de bispos que vendiam os sacramentos, acumulando riquezas pessoais.
Esse mau comportamento do clero representava sério problema ético-religioso, pois a Igreja dizia que os sacerdotes eram os intermediários entre os homens e Deus.
Nova ética religiosaA Igreja católica, durante o período medieval, condenava o lucro excessivo (a usura) e defendia o preço justo. Essa moral econômica entrava em choque com a ganância da burguesia. Grande número de comerciantes não se sentia à vontade para tirar o o lucro máximo nos negócios, pois temiam ir para o inferno.
Os defensores dos grandes lucros econômicos necessitavam de uma nova ética religiosa, adequada ao espírito capitalista comercial. Essa necessidade da burguesia foi atendida, em grande parte, pela ética protestante, que surgiu com a Reforma.
Sentimento nacionalistaCom o fortalecimento das monarquias nacionais, os reis passaram a encara a Igreja, que tinha sede em Roma e utilizava o latim, como entidade estrangeira que interferia em seus países. A Igreja, por seu lado, insistia em se apresentar como instituição universal que unia o mundo cristão.
Essa noção de universalidade, entretanto, perdia força à medida que crescia o sentimento nacionalista. Cada Estado, com sua língua, seu povo e suas tradições, estava mais interessado em afirmar as diferenças do que as semelhanças em relação a outros Estados. A Reforma Protestante correspondeu a esses interesses nacionalistas. A doutrina cristã dos reformadores, por exemplo, foi divulgada na língua nacional de cada país e não tem latim, o idioma oficial da Igreja católica.
Contra-ReformaA Reação católica contra o avanço protestante
Diante dos movimentos protestantes, a reação inicial e imediata da Igreja católica foi punir os rebeldes, na esperança de que as ideias reformistas não se propagassem e o mundo cristão recuperasse a unidade perdida. Essa tática, entretanto, não obteve bons resultados. O movimento protestante avançou pela Europa, conquistando crescente número de seguidores.
Diante disso, ganhou força um amplo movimento de moralização do clero e dereorganização das estruturas administrativas da Igreja católica, que ficou conhecido comoReforma Católica ou Contra-Reforma. Seus principais líderes foram os papas Paulo III (1534-1549), Paulo IV (1555-1559), Pio V (1566-1572) e Xisto V (1585-1590)
Um conjunto de medidas forma adotadas pelos líders da Contra-Reforma, tendo em vista deter o avanço do protestantismo. Entre essas medidas, destacam-se a aprovação daordem dos jesuítas, a convocação do Concílio de Trento e o restabelecimento da Inquisição.
Ordem dos JesuítasNo ano de 1540, o papa Paulo III aprovou a criação da ordem dos jesuítas ou Companhia de Jesus, fundada pelo militar espanhol Inácio de Loyola, em 1534.
Inspirando-se na estrutura militar, os jesuítas consideravam-se os "soldados da Igreja", cuja missão era combater a expansão do protestantismo. O combate deveria ser travado com as armas do espírito, e para isso Inácio de Loyola escreveu um livro básico, Os Exércitos Espirituais, propondo a conversão das pessoas ao catolicismo, mediante técnicas de contemplação.
A criação de escolas religiosas também foi um dos instrumentos da estratégia dos jesuítas. Outra arma utilizada foi a catequese dos não-cristãos, com os jesuítas empenhando-se em converter ao catolicismo os povos dos continentes recém-descobertos. O Objetivo era expandir o domínio católico para os demais continentes.
Concílio de TrentoNo ano de 1545, o papa Paulo III convocou um concílio (reunião de bispos), cujas primeiras reuniões foram realizadas na cidade de Trento, na Itália. Ao final de longos anos de trabalho, terminados em 1563, o concílio apresentou um conjunto de decisões destinadas a garantir a unidade da fé católica e a disciplina eclesiástica.
Reagindo às ideias protestantes, o Concílio de Trento reafirmou diversos pontos da doutrina católica, como por exemplo:
I. a salvação humana: depende da fé e das boas obras humanas. Rejeita-se, portanto a doutrina da predestinação;
II. a fonte da fé: o dogma religioso tem como fonte a Bíblia (cabendo à Igreja dar-lhe a interpretação correta) e a tradição religiosa (conservada e transmitida pela igreja). O papa reafirmava sua posição de sucessor de Pedro, a quem Jesus Cristo confiou a construção de sua Igreja;
III. a missa e a presença de Cristo: a Igreja reafirmou que n ato da eucaristia ocorria a presença de Jesus no Pão e no Vinho. Essa presença real de Cristo era rejeitada pelos protestantes.
No ano de 1231, a Igreja católica havia criado os tribunais da Inquisição, que, com o tempo, reduziram suas atividades em diversos países. Entretanto, com o avanço do protestantismo, a Igreja reativou, em meados do século XVI, a Inquisição. Esta passou a se encarregar, por exemplo, de organizar uma lista de livros proibidos aos católicos, o Index librorum prohibitorum. Uma das primeiras relações de livros proibidos foi publicada em 1564.
terça-feira, 17 de abril de 2012
TRABALHO DE GEOGRAFIA 9º A, B - FICHA /TABELA
Cidade:
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País:
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Bandeira:
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Capital:
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Idioma:
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Fuso Horário:
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População:
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Gini:
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Densidade Demográfica:
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Expectativa de de vida:
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PIB:
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Mortalidade infantil:
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Moeda:
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Alfabetização:
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Continente:
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IDH:
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Pontos turísticos
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Clima
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Relevo
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Fonte de dados:
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Hidrografia
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Alunos/Turma: Professora Enilce/Geografia
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domingo, 15 de abril de 2012
TEXTO COMPLEMENTAR - MUDANÇAS NA EUROPA
Com o crescimento comercial e a produção agrícola, a vida urbana na Europa teve seu revigoramento, por causa do melhora das técnicas utilizadas no campo. Isso reduziu a mão-de-obra necessária nos campos e muitas pessoas começaram a sair do campo para as cidades. Lá, essas pessoas passaram a dedicar-se ao comércio e ao artesanato.
Surgiram novas ocupações profissionais e uma nova forma de organização do trabalho e da produção. Os mestres de ofício eram os donos das oficinas e de todos os instrumentos, os aprendizes eram jovens livres que dependiam do mestre para trabalhar e aprender o ofício, os jornaleiros eram trabalhadores especializados que trabalhavam por jornada recebendo uma remuneração correspondente e a corporação de ofício era a associação que controlava a qualidade e o preço dos produtos.
As cidades eram chamadas de burgos, e com o crescimento das cidades e do comércio, surgiu uma nova camada social denominada burgueses.
Em 1076, Jerusalém foi tomada pelos turcos, e no ano de 1095 o papa Urbano II convocou os cristãos para reconquistá-la, fazendo a promessa de que teriam os seus pecados perdoados. Foram convocados os reis, os nobres e as pessoas do povo, e passaram a serem chamadas de Cruzados. Leia abaixo, um fragmento do apelo do papa Urbano II aos cristãos, em 1095, para participarem das Cruzadas:
“... Que os ódios desapareçam entre vós, que determinam vossas brigas que cessem as guerras e adormeçam as desavenças e controvérsias. Entrai no caminho que leva ao Santo Sepulcro, arrancai aquela terra da raça malvada para que ficou em vosso poder. É a terra na qual, disse a Escritura, escorre leite e mel (...) Jerusalém é o centro do mundo, sua terra é mais fértil do que as outras...”
As Cruzadas fracassaram, mas contribuíram para acelerar as mudanças que já estavam ocorrendo na Europa. Os principais fatores que as Cruzadas impulsionaram para essas mudanças foram o enfraquecimento do sistema feudal, o despovoamento de muitas terras do norte da Europa, a recuperação da importância que o Mar Mediterrâneo tinha antes e o aumento do comércio entre o Oriente e o Ocidente. O principal objetivo das Cruzadas era reconquistar a “Terra Santa” (Jerusalém), mas acabou se misturando a interesses econômicos e políticos.
As Cruzadas colaboraram para o empobrecimento da nobreza feudal; com a centralização política, os senhores feudais perderam seu poder administrativo das terras para o rei; o revigoramento do comércio e das cidades criou uma alternativa de sobrevivência para os servos. Todos esses fatos foram fundamentais para a formação para a formação dos Estados Europeus Modernos.
A formação dos Estados Nacionais Europeus, como Portugal, França e Inglaterra, tiveram suas características próprias:
• na França, a nobreza não queria a centralização política. Por isso, Felipe, o Belo criou um exército assalariado e passou a cobrar taxas sobre os bens da Igreja, e depois convocou uma assembléia composta pelo clero, pela nobreza e por representantes das cidades para comunicar as suas decisões. Essa assembléia ficou conhecida como estados Gerais;
• na Inglaterra, João Sem-Terra, sucessor de Ricardo Coração de Leão, enfrentou a oposição dos nobres por causa das pesadas taxas que pagavam para sustentar os gastos militares. Sofrendo pressão da nobreza, João Sem-Terra assinou em 1215, a Magna Carta, limitando o poder do rei. A assinatura da Magna Carta, pôs fim à longa disputa com Felipe Augusto sobre os feudos ingleses na França.
• em Portugal, em 1139 Afondo Henriques, filho de Henrique de Borgonha, rompeu com o reino de Castela e proclamou-se rei das terras que foram recebidas por seu pai.
Desde a queda do Império Romano, diversos padres da Igreja Católica tentavam colocar a razão a serviço da fé. Primeiro Santo Agostinho e depois Santo Tomás de Aquino, também acreditavam no poder de poder explicar Deus por meio da razão, e criaram a escolástica que era uma nova corrente filosófica que tentava harmonizar a fé a razão, ou seja, usar a filosofia para explicar as coisas de Deus.
A literatura medieval possuía temas dos mais variados. Existiam por exemplo, os romances de cavalaria, que enalteciam a figura feminina. As populações urbanas desprezavam esse tipo de literatura, e preferiam as sátiras das instituições feudais e valores eclesiásticos.
A peste negra foi uma doença do início do século XIV que dizimou grande parte da população da Ásia Central até a cidade de Constantinopla. Na Baixa Idade Média, a Europa passou também por uma grande crise na produção agrícola devido às más colheitas e esse fato colaborou para a propagação da peste negra, pois a epidemia encontrou a população desnutrida, sem anticorpos para a doença, e se espalhou rapidamente.
No século XIV, em que o feudalismo estava sendo superado, muitas família nobres perderam suas terras e se deslocaram para as cidades e as cortes reais. Como razões principais para a desestabilização do feudalismo, podemos citar as guerras, as más colheitas, a peste negra e as revoltas camponesas.
sábado, 14 de abril de 2012
LIVROS DE HISTÓRIA PARA BAIXAR
O Documento Perdido
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LIVROS DE HISTÓRIA PARA BAIXAR
Retrato do Brasil
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LIVROS DE HISTÓRIA PARA BAIXAR
História das Lendas
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LIVROS PARA BAIXAR
Autor: Sun Tzu
A Arte da Guerra é um dos maiores tratados de estratégia de todos os tempos. Um livro útil para o homem de negócios, militar, ou para qualquer pessoa empenhada em vencer na vida. Escrito pelo general chinês Sun Tzu, a partir do resultado de sua experiência em suas campanhas, que foram as mais variadas.
TRABALHO DE HISTÓRIA 9º A , B - A HISTÓRIA EM QUADRINHOS
FAREMOS UMA HISTÓRIA EM QUADRINHOS
TEMAS :
CANGAÇO
REVOLTA DA CHIBATA
REVOLTA DA VACINA
GUERRA DOS CANUDOS
GUERRA DO CONTESTADO
VALOR 30 PONTOS
SE VOCÊ TIVER DÚVIDA EM COMO FAZER UMA HISTÓRIA
EM QUADRINHOS OLHE A POSTAGEM SOBRE HISTORINHA
EM QUADRINHOS
TEMAS :
CANGAÇO
REVOLTA DA CHIBATA
REVOLTA DA VACINA
GUERRA DOS CANUDOS
GUERRA DO CONTESTADO
VALOR 30 PONTOS
SE VOCÊ TIVER DÚVIDA EM COMO FAZER UMA HISTÓRIA
EM QUADRINHOS OLHE A POSTAGEM SOBRE HISTORINHA
EM QUADRINHOS
TRABALHO DE HISTÓRIA 7º ANO
VAMOS FAZER UM CARTAZ SOBRE O DIA DO ÍNDIO
VALOR 20 PONTOS
ENTREGA: DIA 18/04
DEMONSTRE A IMPORTÂNCIA DA CULTURA INDÍGENA
PARA O DESENVOLVIMENTO DA SOCIEDADE ATUAL
SE VOCÊ TIVER DÚVIDA SOBRE COMO FAZER UM CARTAZ
OLHE A POSTAGEM SOBRE COMO FAZER UM CARTAZ.
FAÇA UM CARTAZ BEM BONITO E COLORIDO!
VALOR 20 PONTOS
ENTREGA: DIA 18/04
DEMONSTRE A IMPORTÂNCIA DA CULTURA INDÍGENA
PARA O DESENVOLVIMENTO DA SOCIEDADE ATUAL
SE VOCÊ TIVER DÚVIDA SOBRE COMO FAZER UM CARTAZ
OLHE A POSTAGEM SOBRE COMO FAZER UM CARTAZ.
FAÇA UM CARTAZ BEM BONITO E COLORIDO!
quinta-feira, 12 de abril de 2012
COMO FAZER UM CARTAZ
Como fazer um cartaz
Um bom cartaz é aquele que "diz" sua mensagem do jeito mais simples e rápido possível.
Imagine alguém passando rapidinho por ele. A pessoa precisa:
1) Ver que ele está lá.
2) Ficar curioso pra saber qual é a mensagem.
3) Entender a mensagem.
Daí, você conclui que seu cartaz deve ter:
1) Poucas imagens, poucas palavras.
2) Um bom contraste de cores ou formas para chamar a atenção. Ou uma frase de impacto, uma pergunta, um dito popular, um trocadilho, uma foto ou desenho bem grande, uma imagem de ponta-cabeça, uma careta engraçada, um símbolo muito conhecido, um sinal de trânsito, um objeto bem ampliado, uma obra de arte famosa...
3) Pense na mensagem que você pretende passar e imagine que você tem só 2 segundos para convencer alguém disso.
Se você precisa fazer um cartaz para a escola, aqui vão algumas DICAS:
- Primeiro faça um rascunho (lay-out) numa folha pequena.
Tente escrever o menor número de palavras pra que as letras sejam grandes.
A mesma coisa com as imagens (desenho ou foto), se tiver.
Às vezes, é possível fazer a imagem ser formada pelas palavras do cartaz.
Exemplo: "Ame a Natureza!" em forma de árvore.
- Depois que ficar contente com a sua ideia, passe para uma cartolina ou papel cartão, mantendo as proporções do seu rascunho.
Exemplo: Se a frase ocupou metade do rascunho, vai ocupar metade da cartolina.
CUIDADO:
O erro mais comum de um cartaz é fazer letras muito pequenas ou com linhas muito finas, mesmo com canetinhas grossas.
Antes de desenhar ou colar as letras, afaste-se e confira se dá para ler bem.
Bom trabalho e SUCESSO para o seu cartaz!
TRABALHO DE HISTÓRIA - 8º ANO A , B
DO PASSADO QUE REVOLUCIONARAM O MUNDO.
INDIVIDUAL OU DUPLA
VALOR 100
NÃO ESQUEÇAM DE ABORDAR O HISTÓRICO
DA INVENÇÃO
COMPUTADOR
TELÉGRAFO
MÁQUINA DE FOTOGRAFIA
PRIMEIRO MOUSE DO MUNDO - 1964
PRIMEIRA MOTOCICLETA DO MUNDO
TRABALHO DE HISTÓRIA 9º ANO A , B
O TRABALHO DO MÊS DE MAIO SERÁ
MINI-AULA COM A UTILIZAÇÃO DE PPS SOBRE O TEMA
E ATIVIDADES ELABORADAS PELOS ALUNOS
EQUIPE DE 8 COMPONENTES
VALOR 100
1- CRISE DE 1929 - 3/05
2- O FASCISMO NA ITÁLIA E NA ESPANHA - 07/05
3- O NAZISMO - 8/05
4- O HOLOCAUSTO - 10/05
5- SEGUNDA GUERRA MUNDIAL E A BOMBA ATÔMICA - 14/05
MINI-AULA COM A UTILIZAÇÃO DE PPS SOBRE O TEMA
E ATIVIDADES ELABORADAS PELOS ALUNOS
EQUIPE DE 8 COMPONENTES
VALOR 100
1- CRISE DE 1929 - 3/05
2- O FASCISMO NA ITÁLIA E NA ESPANHA - 07/05
3- O NAZISMO - 8/05
4- O HOLOCAUSTO - 10/05
5- SEGUNDA GUERRA MUNDIAL E A BOMBA ATÔMICA - 14/05
quarta-feira, 4 de abril de 2012
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
A Revolução Industrial ocorrida na Inglaterra, integra o conjunto das “Revoluções Burguesas” do século XVIII, responsáveis pela crise do Antigo Regime, na passagem do capitalismo comercial para o industrial. Os outros dois movimentos que a acompanham são a Independência dos Estados Unidos e a Revolução Francesa, que sob influência dos princípios iluministas, assinalam a transição da Idade Moderna para Contemporânea.
Em seu sentido mais pragmático, a Revolução Industrial significou a substituição da ferramenta pela máquina, e contribuiu para consolidar o capitalismo como modo de produção dominante. Esse momento revolucionário, de passagem da energia humana para motriz, é o ponto culminante de uma evolução tecnológica, social, e econômica, que vinha se processando na Europa desde a Baixa Idade Média.
A) O PROCESSO DE PRODUÇÃO
Nessa evolução, a produção manual que antecede a industrial conheceu duas etapas bem definidas, dentro do processo de desenvolvimento do capitalismo:
O artesanato, foi a forma de produção característica da Baixa Idade Média, durante o renascimento urbano e comercial, sendo representado por uma produção de caráter familiar, na qual o produtor (artesão), possuía os meios de produção ( era o proprietário da oficina e das ferramentas) e trabalhava com a família em sua própria casa, realizando todas as etapas da produção, desde o preparo da matéria-prima, até o acabamento final; ou seja não havia divisão do trabalho ou especialização. Em algumas situações o artesão tinha junto a si um ajudante, porém não assalariado, pois realizava o mesmo trabalho pagando uma “taxa” pelo utilização das ferramentas.
É importante lembrarmos que nesse período a produção artesanal estava sob controle das corporações de ofício, assim como o comércio também encontrava-se sob controle de associações, limitando o desenvolvimento da produção.
A manufatura, predominou ao longo da Idade Moderna, resultando da ampliação do mercado consumidor com o desenvolvimento do comércio monetário. Nesse momento, já ocorre um aumento na produtividade do trabalho, devido a divisão social da produção, onde cada trabalhador realizava uma etapa na confecção de um produto. A ampliação do mercado consumidor relaciona-se diretamente ao alargamento do comércio, tanto em direção ao oriente como em direção à América, permanecendo o lucro nas mãos dos grandes mercadores. Outra característica desse período foi a interferência do capitalista no processo produtivo, passando a comprar a matéria prima e a determinar o ritmo de produção, uma vez que controlava os principais mercados consumidores.
A partir da máquina, fala-se numa primeira, numa segunda e até numa terceira e quarta Revolução Industrial. Porém, se concebermos a industrialização, como um processo , seria mais coerente falar-se num primeiro momento (energia a vapor no século XVIII), num segundo momento (energia elétrica no século XIX) e num terceiro e quarto momentos, representados respectivamente pela energia nuclear e pelo avanço da informática, da robótica e do setor de comunicações ao longo dos século XX e XXI, porém aspectos ainda discutíveis.
A Inglaterra industrializou-se cerca de um século antes de outras nações, por possuir uma série de condições históricas favoráveis dentre as quais, destacaram-se: a grande quantidade de capital acumulado durante a fase do mercantilismo; o vasto império colonial consumidor e fornecedor de matérias-primas, especialmente o algodão; a mudança na organização fundiária, com a aprovação dos cercamentos (enclousures) responsável por um grande êxodo no campo, e consequentemente pela disponibilidade de mão-de-obra abundante e barata nas cidades.
Docas de Londres
Outro fator determinante, foi a existência de um Estado liberal na Inglaterra, que desde 1688 com a Revolução Gloriosa. Essa revolução que se seguiu à Revolução Puritana (1649), transformou a Monarquia Absolutista inglesa em Monarquia Parlamentar, libertando a burguesia de um Estado centralizado e intervencionista, que dará lugar a um Estado Liberal Burguês na Inglaterra um século antes da Revolução Francesa.
C) PRINCIPAIS AVANÇOS DA MAQUINOFATURA
Em 1733, John Kay inventa a lançadeira volante.
Em 1767 James Hargreaves inventa a “spinning janny”, que permitia a um só artesão fiar 80 fios de uma única vez.
Em 1768 James Watt inventa a máquina a vapor.
Em 1769 Richard Arkwright inventa a “water frame”.
Em 1779 Samuel Crompton inventa a “mule”, uma combinação da “water frame” com a “spinning jenny” com fios finos e resistentes.
Em 1785 Edmond Cartwright inventa o tear mecânico.
D) DESDOBRAMENTOS SOCIAIS
A Revolução Industrial alterou profundamente as condições de vida do trabalhador braçal, provocando inicialmente um intenso deslocamento da população rural para as cidades, com enormes concentrações urbanas. A produção em larga escala e dividida em etapas irá distanciar cada vez mais o trabalhador do produto final, já que cada grupo de trabalhadores irá dominar apenas uma etapa da produção.Na esfera social, o principal desdobramento da revolução foi o surgimento do proletariado urbano (classe operária), como classe social definida. Vivendo em condições deploráveis, tendo o cortiço como moradia e submetido a salários irrisórios com longas jornadas de trabalho, a operariado nascente era facilmente explorado, devido também, à inexistência de leis trabalhistas.
O desenvolvimento das ferrovias irá absorver grande parte da mão-de-obra masculina adulta, provocando em escala crescente a utilização de mulheres a e crianças como trabalhadores nas fábricas têxteis e nas minas. O agravamento dos problemas sócio-econômicos com o desemprego e a fome, foram acompanhados de outros problemas, como a prostituição e o alcoolismo.
Os trabalhadores reagiam das mais diferentes formas, destacando-se o movimento “ludista” (o nome vem de Ned Ludlan), caracterizado pela destruição das máquinas por operários, e o movimento “cartista”, organizado pela “Associação dos Operários”, que exigia melhores condições de trabalho e o fim do voto censitário. Destaca-se ainda a formação de associações denominadas “trade-unions”, que evoluíram lentamente em suas reivindicações, originando os primeiros sindicatos modernos.
O divórcio entre capital e trabalho resultante da Revolução Industrial, é representado socialmente pela polarização entre burguesia e proletariado. Esse antagonismo define a luta de classes típica do capitalismo, consolidando esse sistema no contexto da crise do Antigo Regime.
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